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15819 joguetes
  • título

  • o revólver com mira do lorde humongous (o jogo tem vários itens copiados do mad max, inclusive a jaqueta de couro sem uma manga e a espingardinha)

  • mirando num carro

  • explodi o carro

  • o pip boy, o computador de pulso, mostrando o perk party boy, que é resistência à bebida. também podes criar depêndencia por produtos quimicos.

  • assistindo enquanto uma formiga gigante destrói um robô voador do enclave

  • após destruir o robô, o bicho se voltou contra mim

  • meu bonecro, chuck norris, com óculos de motoqueiro

  • auuuuuuuu there will come soft rains

  • falando com um religioso que gosta de beber água radioativa

  • meu personagem, charles bronson, escondido e com a LANTERNA do pip boy ligada

  • a visão dele, dentro de um super mercado dominado por punks

  • andando pela wasteland com meu fiel taco de baseball

  • o CAPITÓLIO bem lá no fundo e um pouco de gado de duas cabeça morto

  • VATS

  • madmaxiando

  • protegido com roupa de radiação perto do local da nave alienígena acidentada

Gosto desse jogo mesmo.

Como TODO MUNDO SABE, é no estilo do Oblivion e do Morrowind, que são jogos com visão Doom só que com elementos de RPG e com mundos bem grandes pra explorar.

Só que este é em Washington depois de uma guerra nuclear que aconteceu nos ANOS DE OURO DA FICÇÃO CIENTÍFICA AMERICANA, aquela das histórias do Ray Bradbury, Isaac Asimov e Arthur Clarke, principalmente o Ray Bradbury, mas rola até menções a coisas mais obscuras, como o jogo Snatcher.

Uns magrões ficaram em bunkers secretos durante a guerra e um desses bunkers, de onde tu sai, só abriu agora. O resto do mundo é ocupado por sobreviventes, canibais, zumbis radioativos, super mutantes verdes, punks do Mad Max, escravistas, robôs, insetos e animais gigantes e outras tosqueiras divertidas. As armas são Deus de o comum, como pistolas, granadas e metralhadoras e lançadores de foguetes, até armas retro futuristas de laser e plasma, e improvisadas, como canos, tacos de baseball, madeira com prego na ponta, lançador de estaca de ferrrovia e outros.

Os cenários são extremamente divertidos e também passam por todos elementos clássicos, Deus de outros bunkers, cada qual com suas idiossincrasias, até cidades destruídas, a casa branca, super mercados, escolas, uma fábrica da coca, uma loja de quadrinhos, drive in, museus, metrôs e centenas de outras artes. É bem melhor aproveitado que o espaço do Oblivion e os lugares que podes explorar são bastante diferentes um do outro, sendo esta a maior diversão do jogo. As cidades novas tem desde uns magrões que dominaram um edifício gigante, outros que vivem num porta-aviões quebrado ao meio, até uma cidade de crianças que mora numa rede de cavernas e que não admite adultos.

Os combates são arcade, com pulo, tiro, porrada e defesa, pode se esconder pra fazer ataques críticos e roubar pessoas ou esconder explosivos nos bolsos deles, e também podes ativar o VATS que torna os combates meio que por turno, parando o jogo e tu escolhendo o alvo, o que inclui a parte do corpo do oponente que vais acertar. Acertando pernas eles ficam mais lentos ou caem, nos braços ficam com a mira ruim ou soltam as armas, na cabeça começam a sofrer alucinações, e também podes sofrer esses efeitos dependendo onde te acertam. Nesse modo os ataques rolam em camera lenta, seguindo a bala, e podes fazer explosões e membros sairem rolando, e até arrancar cabeças, tudo de forma divertida e violentamente engraçada. Além disso tens que ficar de OLHO na radiação que absorvesse até agora, hackear computadores, pickar locks com um grampo e uma chave de fenda, rola um sistema de karma que pode botar caçadores de recompensa atrás de ti, tem perks MELINDROSOS que ganhas ao passar de nível ou ao fazer certas coisas, como resistência a bebida, rasgador de mulher, ninja, nerd rage, esqueleto de adamantium, etc.

As músicas são decentes e adequadas, os gráficos são excelentes, os controles são bons e fáceis, tanto no mouse+teclado quanto no joystick, e o jogo é completamente worth the donald. Entre teus itens contas com um computador de pulso que serve de lanterna, inventário, log book, auto mapa, status e até rádio, pra sintonizar frequências da wasteland que incluem a estação do presidente maluco dos estados unidos, que na verdade é um cérebro eletrônico, e a do negão que toca clássicos dos anos 40 e 50.

A criação de personagens é do nível do Oblivion só que ainda mais divertida, sendo quase um jogo inteiro extra só pra isso no início da obra.

Acho que é o jogo do ano, na real.

Claro que não é um RPG hardcore antigo de verdade, porque isso não existe mais, e se quiseres podes acabar a main quest em pouco tempo, o que também acaba o jogo, mas o legal é andar por aí achando lugares novos e podes ficar dias fazendo isso.

Também podes contar com parcerias, incluindo o cachorro do Mad Max, e algumas quests são engenhosas pra caralho mesmo, como uma em que tu fica preso numa realidade virtual em preto e branco de antes da guerra, e de repente os CHINA cumunista começam a invadir.

Tem muito mais coisa, mas não vou me alongar e recomendo o jogo com dois polegares. Obviamente existem muitas maneiras diferentes de vencer as quests e podes virar mutante, canibal ou XERIFE e vigilante das wastelands.

O que tem de ruim é o final, que devia deixar tu continuar o jogo depois, como no Oblivion e no Morrowind, para permitir ver mais lugares e quests, e o limite de level máximo, que é o 20. E o fato de, por alguma falcatrua da microsoft, só aceitar o joystick do xbox 360. Lógico que não dá nada, o controle com teclado e mouse é melhor e sempre podes usar um programa sacaneador pra fazer aceitar qualquer joystick, mas não deixa de ser putaria.

Além disso, o jogo é meio fácil demais na hora de mostrar exatamente o que tens que fazer pra vencer as quests, porque senão os jogadores retardados de hoje em dia ficariam perdidos. Pelo menos a parte arcade compensa, o que inclui umas armadilhas espalhadas pelo cenário, como minas e fios ligados ao gatilho de espingardas ou a pinos de granadas em que podes tropeçar, e PORRETES DO MAL preparados no estilo daquela armadilha que o Charles Bronson fez na janela no Death Wish III.

Ah, e não tem chuva :(

Ia ser legal a chuva, já que quase toda a água do jogo é radioativa.

E ia ser legal poder dirigir veículos, os punks do Mad Max não são a mesma coisa sem as motos. Elas estão no jogo, mas só servem pra explodir.

Esta versão é a que tem os melhores gráficos.


Alguns mongolões decidiram chorar porque não é igual ao Fallout 1 e 2 de MS-DOS, que eram vistos de cima. Não vale a pena nem comentar isso. É como dizia o Paulo Francis.


"Divertido mesmo." - Gazeta de Pissaraguatuba, suplemento de informática.