Eis outra obra que muito alegrou os meus momentos com o meu 386DX e depois várias vezes com o meu 486 DX2-66. Contém seis jogos a seguir:
Flying Pictures, que a gente chamava de "o jogo da frutinha". Controle uma guriazinha que tem que jogar frutinhas, digo, objetos com a intenção de rebatê-los em objetos iguais. Todos os iguais em linha (ou na coluna, se jogar rebatendo por cima da tela) vão ser consumidos e o próximo da sequência volta pra ti no rebote. Repita isso até sobrar 4 ou menos objetos na tela para poder passar de fase. Se rebater num objeto diferente, os objetos trocam de lugar e tu perdes uma vida. Se rebater direto fora da tela, volta o objeto anterior e também perdes uma vida, ora bolas! Cada fase tem um set diferente de objetos e sons e o bonequinho também mudam. Vale a pena mesmo jogar direto isso!
É o único jogo dessa coletânea que vale a pena, na real. O resto é só filler.
Crete é um Puzzle Stage safado onde tens que construir a saída do labirinto para o Teseu escapar. O Teseu é ansioso e gosta de caminhar direto, mesmo em caminhos parciais. Aproveite esta FEATURE e construa os caminhos aos poucos, baseado na posição atual dele. Outra dica importante para o Teseu e para ti, estimado leitor: só caminha com cuidado!
Lineman é aquele puzzlezinho de girar as peças até conectar um caminho que faça um ciclo. Tem vários outros por aí desse jeito, mas não lembro dos nomes agora. Desnecessário e maçante, mas quem sabe tu podes até gostar?
Master of Bombs é uma tentativa quase interessante de um Tetris usando bombas e explosões. Granadas e outras bombas com tamanhos inusitados vão caindo na tela e tens que conectá-las seguindo as linhas amarelas arbitrárias dessas peças. Quando o jogo resolve te presentear com uma peça que lembra o pino de uma granada, ela vai explodir todas as bombas que estão conectadas pelas malditas linhazinhas amarelas. Se o jogo não fosse tão aleatório, até que podia render algo.
Fast Ring deve ter sido feito para agradar alguma das mulheres de um dos programadores russos para não aparentar que ele estava a trocando pelo computador. Neste jogo tu tens que costurar botões, passando uma fita por baixo deles até completar um ciclo, quase que como o Lineman, mas os botões estão espalhados e resolveram colocar umas linhas amarelas que bloqueiam a passagem da fita. Ficou tri bom esse jogo (para as mulheres que fingem que jogam videogames, apenas). Missão cumprida. Viva o feminismo!
Shadows é o outro jogo da coletânea que eu me prestava a jogar de vez em quando. É um arcadezinho com jogabilidade fodanchada de propósito onde tu controlas uma mira que tem que destruir asteróides no espaço sideral! O problema é que alguns deles são invisíveis e só o SHADOW deles aparece quando passam pela luz de uma estrela distante ou pela poeira deixada pela destruição dos outros asteróides. A mira fica pegando embalo para um lado ou para outro e só te resta frear (ou acelerar) ela para aumentar as tuas chances de acertar os asteróides. Pior ainda é que quando um deles é atingido, a mira muda de direção, como se ela tivesse REBATIDO neles. Se ficar punheteando, o tempo acaba e as paredes cósmicas que contém os asteróides vão piscar e desaparecer. Daí eles saem da tela e o jogo acaba de forma assaz desonrosa.
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