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Jogo recentemente visto:

Final Lap 2
  • a única tela boa do jogo

  • passa ali pra pegar da missão

  • se não é gay tem que estudar o mapa

  • o jogo já começou

  • a mulher na 1a tela

  • matei uns amarelos

  • esse terceiro ficou fugindo pra sempre

  • entrou na água? então é game ovo

  • matinho ocultador

  • tinha uma mina, que pena VC morreu

Como dizia o jornalzinho da gama soft, existem três versões do Rambo da era de ouro dos MICROS japoneses: MSX 1 (ótima), MSX 2 (uma merda) e PC-88 (uma bosta do caralho).

O Rambo de msx 1 era um arcade adventure decente que exigia algumas horas de arte & dedicação antes de descobrir o que fazer e, apesar da jogabilidade fodanchada de propósito, era divertido e incentivava até mesmo o jogador mais experiente a matar aulas de catequese do irmão Dorvalino Tollot, este grande MEMBRO da congregação Marista. Mas aí a pack in video resolveu contratar alguns gordines para fazer novas e supremas versões do Rambo para outras máquinas dois anos depois, em vez de só portar a coisa boa. O do MSX 2 ficou injogável e levava meia hora pra montar as telas e o de PC-88 é uma abominação em forma de videojogo. Claro que os jornalistas de games modernos vão ver que o Super Rambo Special é um joguete de guerra visto de cima com mais de uma arma e vão começar a chorar, piscar o cu e gritar ao mesmo tempo que o jogo serviu de inspiração pro Metal Gear, como se todo joguinho ruim não fosse assim na época e como se nosso considerado Kojimão já não tivesse revelado que sua única inspiração foi o Triple Comando da Xortrapa, aquela maravilha em que quatro soldados do exército americano são acusados de um crime que não cometeram e tem que enfrentar os nazistas.

Mas piça, quando esta obra começa (SUPER RAMBOW), podes escolher entre (D) aniel, se quiseres ver o demo ou (G) alera, se quiseres partir direto pra ação. Ao contrário dos de MSX, este pode salvar o jogo, mas o problema é aguentar a parada. A apresentação até dá uma enganada quando mostra a tela do Rambo bem colorida e a musiquinha FM melhor que a do MSX, mas aí são só mais duas telas de apresentação com texto e mapinha, e no jogo em si aparece um avião que leva duas horas pra cruzar a tela, fazendo um barulho hediondo de motor, e até ele largar o para-quedas com o Rambo não podes fazer nada, tem que ficar assistindo. Daí o negócio começa e tu já descobre que o jogo ocupa menos de metade da tela. O boneco se move incrivelmente devagar e quando aparece algum outro inimigo, lenteia ainda mais, fica tudo em camera lenta, lembrando os jogos de ZX Spectrum. Os sons também parecem os da máquina do Sir Clive, é só o plic ploc dos passos e dos tiros. Logo na primeira tela ja surge a mulher e se tu seguir ela, ganha algumas armas. Aí depois disso é um encheção de saco do caralho, tem um montão de telas verdes vazias ou com árvores que cobrem a maior parte do cenário e escondem o teu boneco pra não te deixar ver pra onde tás indo e você VOCÊ vai se perder mais do que nas incríveis selvas do Merdal Gear Solid 3. O pior é que as árvores escondem também os inimigos. E os inimigos ficam fugindo o tempo todo pro jogo durar, é uma bronha sem tamanho.

Entrando na água o Rambo morre automaticamente, tem armadilhas tipo minas escondidas no trapiche só pra te fuder e morrer instantaneamente e mal da pra aguentar a bronha, leva uma hora pra atravessar cada tela. As teclas de função mudam de arma e de diferente tem as facas de arremesso.

Pra coroar bem, resolveram chamar esta versão de SUPER Rambo. Ao menos não é ESPECIALmente ruim como a do msx 2. O msx 1 ainda tinha mais dois rambos, o jogo em basic e o Rambo 3 da Ocean adaptado do TK, um pior que o outro. Mas um verdadeiro MSXzista não pode deixar passar a oportunidade de vencer os três e mais o Super Rambo Special durante aquelas deliciosas surubas saudosistas que acontecem todo ano em Jauuullll, sempre com muito óleo de peroba no corpo, pra deixar lustrosas as tetas de gordo, e um bom vibrador rústico de madeira no cu que é pra protestar contra o faxismo e viver a sensibilidade moderna.